Opinião

Opinião – José Richard i6o6f

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13/06/2025 - Edição 2254 592g2v

O mês de junho marca o início de uma das épocas mais queridas e animadas do ano: as festas juninas. Na Ilha do Governador, essa tradição se mantém firme, reunindo moradores de todas as idades em festividades que se seguem até julho e, em muitos casos, avançam agosto adentro. A programação toma conta dos fins de semana e movimenta clubes, igrejas, escolas e grupos culturais que se dedicam a manter vivo o espírito junino. 

O som da sanfona as músicas sertanejas, o cheiro de milho cozido, canjica, quentão e outras delícias típicas invadem os espaços festivos, transformando a rotina da Ilha em uma sequência de momentos de descontração, confraternização e alegria. Apesar de se observar, nos últimos anos, uma redução no número de apresentações de quadrilhas — símbolo tradicional das festas —, o clima festivo continua forte, com brincadeiras e barracas variadas que garantem a diversão do público. 

Um dos destaques do calendário deste ano, mais uma vez é o Arraiá do Zé Penetra, que acontece em diversos fins de semana entre junho e julho no Tauá. O evento é conhecido pela organização e variedade de atrações, sempre reunindo um grande número de frequentadores e promovendo um ambiente familiar e acolhedor. 

Clubes tradicionais como a ACM, o Iate Clube Jardim Guanabara, a Associação Atlética Portuguesa, entre outros clubes, além de associações de moradores e de diversas instituições espalhadas pelos bairros da Ilha reforçam a importância dessa manifestação cultural. Seus arraiás atraem centenas de pessoas, promovem um comércio artesanal, fortalecem os laços comunitários, geram renda para muitas famílias e instituições de caridade. 

Mais do que uma festa, os eventos juninos da Ilha do Governador são uma demonstração de como a cultura popular resiste ao tempo e se adapta às novas gerações e costumes. Participar é manter a tradição viva — e, de quebra, se divertir com muita música e comidas típicas.